Mesmo assim, a arbitragem prejudicou a Raposa. No primeiro gol, de Luan, este estava virtualmente impedido. Além disso, após os 2 x 0 alcançados com o gol de Dátolo, houve um toque de mão de Jémerson, que deveria ter sido tratado como pênalti.
A nosso ver, um placar de 1 x 0 para o Atlético MG teria sido mais justo, dado que, de fato, o Galo jogou melhor, anulando a saída de bola da Raposa. Mesmo assim, se o gol de Luan tivesse sido invalidado, e se o pênalti tivesse sido marcado a favor do Cruzeiro e convertido, o jogo poderia ter terminado em 1 x 1. No pior dos mundos, em 1 x 0.
Este se torna mais um exemplo, entre muitos, de como uma arbitragem imperfeita pode afetar uma decisão de campeonato. Pode-se discutir longamente se o árbitro e seus auxiliares teriam condições de apitar corretamente, em função da velocidade das jogadas, mas isso não altera o efeito dos erros sobre o resultado.
Agora, temos uma situação peculiar: o Cruzeiro precisa ganhar o segundo jogo, daqui a duas semanas, pela diferença de 3 x 0, conquistando a mesma proeza que o Atlético MG conquistou recentemente contra o Corinthians e o Flamengo, em duas viradas sensacionais. Isso não é impossível, por que no Mineirão, o histórico do Cruzeiro é de grande domínio, mas por enquanto, a vantagem é do Atlético MG.
Bola Pensante
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