Entre os pontos defendidos
pelos atletas, mencionam-se o teto salarial com o custo do futebol limitado a
70%, mandato de quatro anos para os dirigentes da CBF, com direito a uma
recondução, poder de voto de jogadores nas Federações e na CBF e a punição por
gestão temerária por 10 anos nessas entidades.
Uma nova reunião
está prevista para a próxima semana, para a qual os representantes do movimento
esperam uma posição do governo sobre suas propostas defendidas. Vilson Ribeiro
de Andrade, presidente do Coritiba e representante dos clubes e da CBF na discussão, manifestou otimismo em relação ao consenso entre as partes.
A LRFE pode ser um
bom instrumento para melhor organizar as finanças dos clubes, cujo diagnóstico não
é bom, conforme demonstra estudo desenvolvido pelo Itaú BBA (“2013: Dinheiro na
mão é vendaval”). Segundo o estudo, as finanças dos clubes não são sustentáveis, haja vista que as receitas
sem a venda de jogadores ultrapassam as despesas. Ocorre que o principal business das agremiações não é desenvolver
jogadores para vender e, portanto, este não é um bom quadro.
Resta saber se o governo
apoiará uma mudança mais firme na governança e gestão dos clubes, o que seria muito
salutar. Ao mesmo tempo, deixamos aqui uma pergunta: como o futebol brasileiro pode
motivar financeiramente os nossos craques de maneira que esses permaneçam no Brasil? Infelizmente, o País não tem retido seus talentos na medida adequada. Isso um dia pode mudar?
Bola Pensante
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