Crédito: smarnad |
Em mercados como o inglês, a medida teria agradado aos clubes, os quais teriam pressionado a Fifa, via Uefa, por algo assim. Considerando que a Federação atendeu às citadas pressões, supõe-se que a Inglaterra não tenha sido a única a defender a medida, mesmo que eventualmente não tenha havido unanimidade. Já em mercados como o sul-americano, a decisão cria dificuldades à contratação de jogadores, especialmente daqueles com maior valor de mercado.
Como ficará 2015, à luz da medida? No mercado da bola nacional, especificamente, a notícia é mesmo de alto impacto, uma vez que os clubes têm contado com empresários e fundos de investimento em futebol para viabilizar a contratação de atletas. Parte desses agentes já vinha reduzindo seus investimentos, aguardando uma medida mais dura da parte da Fifa que, afinal, chegou muito antes do esperado. Assim, a decisão da Fifa já afeta, em certa medida, as contratações; ao mesmo tempo, os maiores impactos provavelmente ocorrerão para os períodos anuais após 2015.
Em um primeiro momento, a notícia pode não ser boa, especialmente para aqueles clubes cujas finanças combalidas dificultam negociações de peso (talvez a grande maioria dos clubes nacionais), mas, adiante, a longo prazo, será mesmo ruim para os mesmos? Afinal, ela não fechará, de certa forma (em tese, integralmente), o mercado da bola aos clubes, na questão dos direitos? E ela não poderá exigir maior atenção das agremiações às suas respectivas bases de formação profissional e aos bons princípios do fairplay econômico-financeiro? É uma questão de ver os fatos: como ameaça ou como oportunidade.
Bola Pensante
Nenhum comentário:
Postar um comentário