Crédito: photoraidz |
Em entrevista à Rede Globo exibida ontem, o jogador Kaká, que deixou de jogar no São Paulo para atuar no Orlando City, nos EUA, afirmou que o Brasil parou no tempo, após a vitória da Copa do Mundo, em 2002. Segundo o jogador, ex-craque da Seleção Brasileira, essa defasagem decorreria do comodismo criado com o pentacampeonato.
Kaká também criticou os técnicos brasileiros, os quais precisariam, em sua opinião, de mais intercâmbio com outras culturas, especialmente sul-americanas. O jogador observou que na Europa, esse intercâmbio é maior, pois os times dos vários países jogam entre si e os respectivos treinadores conversam uns com os outros, diferentemente do Brasil. Nesse sentido, para Kaká, os treinadores deveriam mudar sua mentalidade.
A nosso ver, ele está certo, mas foi incompleto, haja vista que o tema "qualidade e atualização do futebol nacional" é muito mais amplo. Não que os treinadores não devam evoluir (eles precisam muito disso), mas o principal problema do futebol nacional reside na administração do futebol, em seus dirigentes, e não apenas nos treinadores. Se esses dirigentes não mudarem seus modelos mentais e abraçarem a causa da mudança, o treinador poderá até ser o mais atualizado do mundo, mas dificilmente operará milagres.
Bola Pensante
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