Crédito: samuiblue |
O Bom Senso teve, na realidade, duas vitórias políticas. A primeira, corresponde ao veto acima citado. A segunda, ao reconhecimento do Bom Senso como interlocutor legítimo e que participará do Grupo Interministerial também integrado por vários ministérios governamentais e pela CBF, além de jornalistas e especialistas. O grupo discutirá as novas bases do parcelamento das dívidas, considerando contrapartidas e regras de governança e fairplay financeiro.
E quanto à CBF, aos clubes e à bancada da bola? A Confederação, que defendia a aprovação da MP 656, não manifestou publicamente uma posição de derrota; por meio de seu presidente, José Maria Marin, meramente mencionou a importância da celeridade e do entendimento do Grupo Interministerial. Quanto aos clubes, que chegaram a se reunir com a presidenta Dilma Roussef para defender o parcelamento, em julho de 2014, estes adotaram um discurso conciliador. Já o deputado Jovair Arantes, responsável pela emenda dentro da MP 656, manifestou decepção, mas reconheceu que o governo colocará a mão no futebol, com outra MP.
Bola Pensante
Nenhum comentário:
Postar um comentário