Crédito: Stuart Miles |
Essa afirmativa acima é até difícil de ser comprovada, mas pelo menos pode-se tecer algumas reflexões sobre a questão. A primeira é sobre o arrependimento declarado pelo centroavante Lewandowski, do Bayern de Munique, de ter dado seu voto aberto a Cristiano Ronaldo e, não, ao goleiro Neuer, do seu próprio time. É evidente que o jogador pode, realmente, ter mudado de opinião sobre quem seria o melhor do mundo, mas para outras pessoas, abre-se também a possibilidade de ele estar, de certa forma, se desculpando com o colega pelo não-voto. Somente Lewandowski para saber.
Consideremos também alguns exemplos de votos abaixo indicados (primeiras opções):
- Cristiano Ronaldo: Sérgio Ramos, companheiro do Real Madrid.
- Messi: Di Maria, companheiro da Seleção da Argentina.
- Neymar: Messi, companheiro do Barcelona.
- Joaquim Low: Neuer, goleiro da Seleção da Alemanha.
- Dunga: Neymar, jogador da Seleção Brasileira.
Esses votos não são interessantes? Podem ter sido verdadeiros, sem dúvida, mas fica a dúvida. E há outros com essa característica: os votantes estão profissionalmente ligados aos votados.
Felizmente, o colégio eleitoral é mais amplo e os vencedores venceram e mereceram. Mas simplesmente não tem sentido voto aberto na escolha dos melhores do mundo. O escrutínio sigiloso muito provavelmente reduz a chance de votos determinados por essa característica tão humana, que é escolher pelo coração ou, em casos pontuais, pela conveniência. Se não reduzir, pelo menos evita constrangimentos e mágoas entre companheiros de equipe.
Felizmente, o colégio eleitoral é mais amplo e os vencedores venceram e mereceram. Mas simplesmente não tem sentido voto aberto na escolha dos melhores do mundo. O escrutínio sigiloso muito provavelmente reduz a chance de votos determinados por essa característica tão humana, que é escolher pelo coração ou, em casos pontuais, pela conveniência. Se não reduzir, pelo menos evita constrangimentos e mágoas entre companheiros de equipe.
Bola Pensante
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