Crédito: Phonlatuch
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Ainda não estão definidos os adversários do Brasil nos quatro jogos que esse terá pela frente, nos meses de outubro (2) e novembro (2). Em 25 de julho, em São Petersburgo, na Rússia, será feito o sorteio das Eliminatórias e então conheceremos nossos concorrentes. Mas podemos, desde já, refletir sobre o que poderá vir.
O que se pode esperar, para o momento, é que as Seleções do Brasil, da Argentina, Colômbia e do Chile estejam equilibradas na disputa das quatro vagas disponíveis. Além disso, outras equipes razoáveis estarão na briga, como por exemplo, a Seleção do Equador, ajudada pela altitude. Não devemos pensar que será fácil.
A Seleção da Argentina disputou com garra a final da Copa do Brasil, sendo vice-campeã e perdendo o jogo final pelo placar enxuto de um singelo gol. E vamos combinar que a Argentina teve chances de gol que poderiam ter-lhe dado a vitória sobre a Alemanha, em que pese a superioridade da Seleção Germânica. Não se espere nada menos do que a mesma atitude de luta dos hermanos nas Eliminatórias.
Com respeito às Seleções da Colômbia e do Chile, ainda estão relativamente presentes em nossas memórias os jogos dessas equipes com a Seleção do Brasil, na Copa de 2014. Por pouco, o Chile não desclassifica o Brasil; aliás, se certa famosa bola na trave tivesse entrado, ter-se-ia evitado o vexame dos 7 x 1 contra a Alemanha. Teria sido melhor assim? Ou merecemos uma derrota acachapante, para ensinar algo aos dirigentes do futebol nacional? Se assim for, eles estão aprendendo?
E sobre o Uruguai? Não tendo disputado com o Brasil na Copa de 2014, a Seleção do Uruguai está em nível técnico bom e condizente com Brasil, Argentina, Colômbia e Chile. Portanto, poderemos ter aqui mais uma forte candidata a vaga.
A preparação do Brasil abrangerá jogos amistosos, em março, junho e setembro, sendo que apenas o jogo contra a França está agendado para o dia 26/03. Haverá, ainda, a Copa da América, no Chile, de 11 de junho a 4 de julho, uma espécie de prévia de jogos das Eliminatórias e que também pode ser pensada como preparação. O Brasil terá jogos contra o Peru, a Venezuela e a Colômbia, respectivamente nos dias 14, 17 e 21 de junho.
Uma pergunta relevante: os jogos serão disputados apenas com jogadores expatriados, ou seja, que atuam no exterior? Ou serão convocados também profissionais atuantes no Brasil? O ponto de atenção é o prejuízo a disputas como a do Brasileirão, por exemplo, cujos times com jogadores na Seleção se tornam desfalcados. O calendário afetará novamente o futebol nacional? Se positivo, por que precisa ser assim?
Bola Pensante
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