Crédito: Stuart Miles |
A torcida do Flamengo, diga-se de passagem, foi objeto de homenagem da Seleção da Alemanha, na Copa do Brasil, sendo as cores do time usadas pelos alemães em sua segunda camisa. Aliás, a passagem da Alemanha pelo País rendeu belas lições de marketing ao futebol nacional e mesmo a outros negócios. Veja aqui como a Alemanha, campeão da Copa de 2014, foi também show de bola fora de campo.
Infelizmente, mesmo com esses reconhecimentos aos clubes nacionais com as maiores torcidas, e lembrando que existem por aqui outros times com torcidas menores, porém, gigantescas, o futebol nacional, de maneira mais ampla, está em baixa. No biênio 2013-2014, poucos times jogaram bom futebol, à exceção do Cruzeiro, Atlético MG e São Paulo, os três melhores do Brasil; apenas eles jogaram futebol capaz de assegurar vaga na Libertadores. Para este ano, os times se armam para melhorar seus desempenhos, com destaque para o Corinthians (com novo técnico) e o Palmeiras (com novos técnico e diretor de futebol, além da contratação de vários atletas). Por outro lado, Cruzeiro e Atlético MG tentam suprir a perda de jogadores como Ricardo Goulart e Diego Tardelli para times da China; em outros tempos, talvez seu destino fosse a Europa.
Retornando ao início do post: teria algum dos grandes times nacionais condições de contratar atletas de ponta que jogam na Europa, a exemplo de Cristiano Ronaldo, Messi e mesmo Neymar, em suas atuais fases? Se tudo corresse bem na administração do nosso futebol, já seria difícil, pois competir financeiramente com grandes clubes europeus (e agora, chineses) ainda é sonho dourado. Entretanto, com endividamentos elevados - os clubes, inclusive, tentaram, sem sucesso, aprovar um parcelamento de suas dívidas junto ao governo sem contrapartidas - e carecendo de melhorias administrativas e atualização técnica e tática, vários times podem estar em crise.
Bola Pensante
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