Crédito: Stuart Miles |
Mas esses são apenas dois exemplos e deste ano. Em períodos anuais anteriores, a violência de torcedores dentro e fora dos estádios não foi desprezível. Aliás, o fenômeno não é apenas brasileiro, mas é intenso por aqui, sendo criado por poucos torcedores que, entretanto, terminam por prejudicar a totalidade das torcidas. No Brasil, a segurança, constitucionalmente, é responsabilidade dos governos dos estados. na Copa do Mundo, com a integração entre várias instâncias dos governos federal, estadual e municipais, não houve - ainda bem - a violência temida.
O que precisa acontecer para a violência fora dos gramados, dentro ou fora do campo de futebol, se reduza substancialmente? Uma questão dessa natureza provavelmente envolve um coquetel de medidas, tais como: alteração da Constituição para que essa admita a integração da segurança entre os governos do Brasil (a Copa do Mundo de 2010 foi uma exceção), endurecimento de leis, punição exemplar de quem praticar violência, boas estratégias de circulação de pessoas ao redor e dentro dos estádios, uso mais intenso de tecnologia de prevenção à violência e campanhas educativas entre outras.
Ampliar a segurança dentro e fora dos estádios contribuirá para aumentar a audiência presencial dos jogos de futebol, haja vista que muitos torcedores não comparecem a estádios simplesmente pelo medo do que pode acontecer. Provavelmente, muitas crianças deixam de conhecer a alegria de vibrarem pelos gols do seu time, por que no intuito de protegê-las, seus pais preferem que elas torçam de longe. Quem poderia culpá-los? Por outro lado, não é triste?
Bola Pensante
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