Fonte: GloboEsporte.com |
Nos últimos dias, tivemos contato com dois eventos de violência no futebol, associada a jogadores famosos: Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, e Diego Costa, do Chelsea. Esperando que tenham ocorrido outros episódios dessa natureza ao redor do mundo no mesmo intervalo de tempo, fiquemos, neste início de post, com esses dois.
No primeiro episódio, Cristiano Ronaldo, jogador do atual melhor time do mundo, o Real Madrid, e ele mesmo premiado pela Fifa como melhor jogador do mundo do ano passado, foi expulso por agressões aos atletas Edimar e José Crespo, do Córdoba; no caso de Crespo, com um tapa no rosto. Ao deixar o campo, o craque do time galático ainda mostrou o escudo do Mundial de Clube na camisa à torcida do Córdoba, provocando-a. Após isso tudo, ele se desculpou no Twitter (leia mais aqui).
No segundo caso, Diego Costa, jogador do Chelsea, após uma dividida com o jogador alemão Emre Can, atleta do Liverpool, teria pisado propositalmente na perna do oponente, sem que os juízes percebessem. Como o episódio de Diego ainda está sub judice, ou seja, sendo investigado pela Federação Inglesa, qualifiquemo-lo aqui com essa característica, sem deixar, entretanto, de ressaltar a violência em discussão.
No primeiro episódio, Cristiano Ronaldo, jogador do atual melhor time do mundo, o Real Madrid, e ele mesmo premiado pela Fifa como melhor jogador do mundo do ano passado, foi expulso por agressões aos atletas Edimar e José Crespo, do Córdoba; no caso de Crespo, com um tapa no rosto. Ao deixar o campo, o craque do time galático ainda mostrou o escudo do Mundial de Clube na camisa à torcida do Córdoba, provocando-a. Após isso tudo, ele se desculpou no Twitter (leia mais aqui).
No segundo caso, Diego Costa, jogador do Chelsea, após uma dividida com o jogador alemão Emre Can, atleta do Liverpool, teria pisado propositalmente na perna do oponente, sem que os juízes percebessem. Como o episódio de Diego ainda está sub judice, ou seja, sendo investigado pela Federação Inglesa, qualifiquemo-lo aqui com essa característica, sem deixar, entretanto, de ressaltar a violência em discussão.
Dados esses exemplos, indagamos, com olhar de torcedores: como se determina a punição justa à violência praticada nos gramados?
Essa pergunta faz sentido, pois, frequentemente, os torcedores não conhecem respostas para dúvidas singelas, tais como:
Essa pergunta faz sentido, pois, frequentemente, os torcedores não conhecem respostas para dúvidas singelas, tais como:
1) Há uma tipificação consistente de violências e respectivas punições?
2) Sob o prisma da justiça desportiva, o que é pior: agredir a perna do adversário, seu instrumento de trabalho, ou outra parte do seu corpo, o que também é agressivo? O tipo e intensidade da punição depende da parte agredida?
3) Em que bases foi estabelecida a dura punição aplicada a Suarez, na Copa do Brasil, por esse ter mordido um adversário em jogo da Seleção Uruguaia?
4) Por que o episódio da lesão de Neymar na Copa do Mundo, provocada pelo jogador Zuniga, não teve uma punição? Maldoso ou não, o choque de Zuniga com Neymar colocou o segundo em perigo, além de tirá-lo da Copa.
5) Por que Cristiano Ronaldo teve suspensão de duas partidas após o episódio agressivo supracitado, e não de uma, de três, ou mesmo de cinco?
5) Por que Cristiano Ronaldo teve suspensão de duas partidas após o episódio agressivo supracitado, e não de uma, de três, ou mesmo de cinco?
A nosso ver, e pensando de maneira socialmente mais ampla, há uma correlação forte entre violência e impunidade; dessa forma, punição adequada à efetiva violência é algo necessário. Entretanto, em que pesem as regras formais vigentes, permanecem dúvidas sobre o que é considerado, na prática, "adequado" e "efetivo" por quem decide punições no futebol.
Bola Pensante
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