Crédito: samuiblue |
Deixaram de renovar seus contratos com a Fifa patrocinadores como Emirates, Castrol, Continental e Johnson & Johnson, os quais não estarão presentes na Copa da Rússia; ao mesmo tempo, Coca Cola, Visa e Adidas ainda permanecem; porém, cobrando transparência.
Mesmo assim, o presidente atual da Fifa, Joseph Blatter, é candidato à reeleição, ao lado de outros três candidatos: Ali Bin al Hussein, príncipe da Jordânia, Michael van Praag, presidente da Federação Holandesa de Futebol, e Luís Figo, ex-jogador de futebol português. Todos os candidatos preencheram o requisito da indicação do apoio de pelo menos cinco Federações ao redor do mundo. A eleição ocorrerá em 29 de maio, em Zurique, Suiça.
Os três candidatos de oposição contestam, cada um do seu jeito, a administração Blatter, em função de suspeitas supracitadas e da postura de falta de transparência: a Fifa decidiu não divulgar integralmente a investigação feita sobre o caso Catar. O que poderá acontecer? Novidades sempre podem ocorrer, mas o mais provável, com a percepção do momento atual, é a reeleição de Joseph Blatter, cuja influência sobre o colégio eleitoral, composto por 209 representantes de federações, é forte.
Contudo, ainda que o atual presidente ganhe a disputa, o que, atualmente, parece muito provável, a pressão por transparência permanecerá e pode até aumentar. Se assim for, uma nova administração Blatter não terá saída a não ser criar melhorias na governança da Fifa; a dúvida que se coloca é se as mudanças serão consideradas satisfatórias pelo mundo do futebol.
Em tempo, veja aqui um vídeo interessante e poético divulgado por uma empresa australiana com estratégia de marketing de "não-patrocínio" da Fifa.
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