Crédito: digitalart |
1 - Anúncio de regra de fairplay financeiro pela CBF
A CBF anunciou, em reunião com clubes realizada no início da semana, dia 2, que penalizará aqueles em atraso no pagamento a jogadores, com base em regra instituída pela Federação Paulista de Futebol (FPF). De acordo com tal regra, um atleta prejudicado terá que acusar, primeiro, o clube onde atua, para então o resto ocorrer. Mesmo parecendo positiva, a medida gera sérias dúvidas sobre a sua aplicação prática: na FPF, não se registrariam eventos de punição.
2 - O fantasma do mata-mata
Na mesma reunião acima citada, teria sido discutida, preliminarmente, a ideia de volta do mata-mata no Campeonato Brasileiro. Defendida mais abertamente por alguns clubes que não têm se desempenhado bem nesse torneio, sob o pressuposto de que "o mata-mata cria mais emoção", o retorno desse sistema ao Brasileirão seria um retrocesso e iria de encontro às melhores práticas mundiais. Se realmente entrou na agenda da CBF, é lamentável.
3 - A lista de convocações de Dunga
Com vistas à disputa dos próximos amistosos com a França e o Chile, o treinador da Seleção Brasileira, Dunga, divulgou sua lista de 23 convocados. Foram destaques a esmagadora presença de atletas que atuam fora do Brasil, o retorno de alguns jogadores medianos que participaram dos 7 x 1 impostos ao País pela Alemanhã e a ausência de jogadores que se destacaram por aqui no último biênio - estamos falando de Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart, do Cruzeiro e atualmente, jogando no exterior (Emirados Árabes e China). Também foi criticada por alguns especialistas a convocação de Robinho, que não teria tido maior destaque após seu retorno da Europa.
Pontos de atenção
Sobre o fairplay fiscal, pelo menos o governo federal conseguiu segurar a bancada da bola, que deseja aprovar o Projeto de Lei 5201/13, o qual refinancia dívidas fiscais dos clubes de futebol brasileiros sem contrapartidas. Uma Medida Provisória (MP) governamental é esperada para anúncio a qualquer momento, com a proposta de regras mais duras para moralizar o futebol, incluindo a criação de uma agência reguladora para os esportes. Tomara que o ambiente político nacional não atrapalhe a proposta em questão e que essa venha a ser aperfeiçoada, não cerceada ou descaracterizada.
No que tange ao mata-mata no Campeonato Brasileiro, esperemos que a CBF pondere aos defensores dessa ideia quanto à sua inconveniência. Aliás, teríamos até uma sugestão: ao invés de alterar a lógica do Brasileirão, indo contra as melhores práticas do futebol mundial, que tal a Confederação e seus membros discutirem sobre como ajudar os clubes que vão mal no Brasileirão, de maneira que esses possam ter melhores performances nesse torneio?
Já no que diz respeito ao treinador da Seleção Brasileira, Dunga, em que pese sua humildade e postura de aprendiz, preocupa-nos que ele seja exatamente isso: um aprendiz. Não seria o caso de a Seleção ter alguém melhor preparado, considerando o que aconteceu na Copa do Brasil frente à Seleção da Alemanha? Por outro lado, supondo que exista essa pessoa, teria ela autonomia para trabalhar sem interferências políticas?
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Pontos de atenção
Sobre o fairplay fiscal, pelo menos o governo federal conseguiu segurar a bancada da bola, que deseja aprovar o Projeto de Lei 5201/13, o qual refinancia dívidas fiscais dos clubes de futebol brasileiros sem contrapartidas. Uma Medida Provisória (MP) governamental é esperada para anúncio a qualquer momento, com a proposta de regras mais duras para moralizar o futebol, incluindo a criação de uma agência reguladora para os esportes. Tomara que o ambiente político nacional não atrapalhe a proposta em questão e que essa venha a ser aperfeiçoada, não cerceada ou descaracterizada.
No que tange ao mata-mata no Campeonato Brasileiro, esperemos que a CBF pondere aos defensores dessa ideia quanto à sua inconveniência. Aliás, teríamos até uma sugestão: ao invés de alterar a lógica do Brasileirão, indo contra as melhores práticas do futebol mundial, que tal a Confederação e seus membros discutirem sobre como ajudar os clubes que vão mal no Brasileirão, de maneira que esses possam ter melhores performances nesse torneio?
Já no que diz respeito ao treinador da Seleção Brasileira, Dunga, em que pese sua humildade e postura de aprendiz, preocupa-nos que ele seja exatamente isso: um aprendiz. Não seria o caso de a Seleção ter alguém melhor preparado, considerando o que aconteceu na Copa do Brasil frente à Seleção da Alemanha? Por outro lado, supondo que exista essa pessoa, teria ela autonomia para trabalhar sem interferências políticas?
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Bola Pensante
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