Segundo noticiado em grandes portais na semana passada, o coach da Seleção Brasileira, Dunga, convocou o ex-jogador Jairzinho, ex-craque da Seleção Brasileira de 1970, que conquistou o tricampeonato mundial, para seguir os jogadores da Seleção nos dois amistosos que essa disputará contra a França (26/03), em Paris, e o Chile (29/03), em Londres. A ideia básica é o artilheiro da Copa de 1970 aconselhar os jogadores da atual Seleção, especialmente no que diz respeito a uma possível dependência do futebol de Neymar.
O lado positivo desse fato é a valorização de um dos maiores talentos do futebol brasileiro: Jairzinho, o "Furacão do Tri". Quanto ao lado negativo, bem, a medida pode até ajudar em alguma medida, mas não deve ser tratada como uma panaceia; aliás, até preocupa que o foco seja tornar atletas independentes de Neymar, por que os problemas da Seleção vão muito além dessa suposta dependência.
A Seleção não foi desclassificada pela Alemanha pelo inimaginável placar de 7 x 1 na Copa de 2014 apenas por que dependíamos de Neymar. Vamos combinar que aspectos como insegurança diante da desatualização tática do nosso futebol, dificuldade emocional de lidar com pressões elevadas, especialmente em situações adversas (conforme reconheceu Dante, do Bayern de Munique), dificuldades de entrosamento entre jogadores (serão todos tratados de maneira equânime?), são, também, aspectos emocionais relevantes. Certo?
Bola Pensante
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