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O que isso implica, na prática? Segundo Ninio, o plano aprovado pelos chineses prevê a prática do futebol como obrigatória nas escolas e a construção de milhares de campos de futebol pela China. Até 2017, o País deverá alcançar, como meta, o número de 100 mil crianças praticando futebol. Vale também lembrar o que já vem acontecendo e sendo percebido por nós: a China tem levado para lá jogadores como Ricardo Goulart e Diego Tardelli, respectivamente do Cruzeiro e Atlético MG; além disso, os chineses já adquiriram 20% da propriedade do Atlético de Madrid. E há quem diga que pretendem comprar parte do Milan, da Itália.
Até o momento, o futebol chinês tem números modestos. Apenas em 2002 a Seleção da China se classificou para uma Copa do Mundo e presentemente, está em 82º lugar no rank da Fifa. Além disso, a China tem, de acordo com o jornal oficial Global Times, cerca de 30 mil atletas registrados, contra 6,8 milhões da Alemanha e 1,5 milhões do Brasil. Aliás, se essa última cifra estiver correta, e a da Alemanha também, isso nos faz questionar: nós somos mesmo o país do futebol?
O que significa todo esse esforço chinês em prol do futebol daquele País? A nosso ver, e supondo que a política não se altere (por que se for alterada como prioridade, a história poderá mudar), dentro de alguns anos, os chineses serão também uma das potências do futebol mundial. Apenas não sabemos dizer quanto tempo isso levará para acontecer, mas podemos fazer um exercício de imaginação. Se muitas crianças de 10 a 12 começarem a bater bola neste momento, em massa, em 10 a 12 anos, as primeiras fornadas de craques estarão saindo.
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Bola Pensante
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