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A lógica seria a mesma aplicada pela Federação Paulista de Futebol (FPF), ou seja, os jogadores afetados denunciariam a inadimplência dos seus respectivos clubes e a penalização adviria da comprovação desse fato. Só que existe um ponto de atenção: em São Paulo, segundo reportam veículos de mídia, tal penalização não chegou a ser aplicada, por falta de denúncia de atletas (e não teriam faltado atrasos salariais). Por que? Não parece ser essa uma boa pergunta?
A adoção dessa medida seria pre-requisito para a renegociação das dívidas dos clubes com a União e os deputados federais deverão votar o Projeto de Lei 5201/13 sobre o assunto, nos próximos dias. Se aprovado, seria uma Lei da Responsabilidade Fiscal dos Esportes (LRFE). Na paralela, o governo Dilma Roussef prepara uma Medida Provisória mais dura do que o Projeto citado e que também será editada em breve. Essa medida exige mais dos clubes cujas dívidas serão renegociadas com o governo e poderá, inclusive, instituir uma agência reguladora para os esportes.
O que poderá ocorrer? Em um primeiro momento, uma possível queda de braço entre o Executivo e o Legislativo; no segundo momento, alguma alternativa será aprovada. Em nossa opinião, a agência reguladora seria uma boa iniciativa, não apenas para o futebol, mas para todos os esportes, de maneira mais ampla. Àqueles que argumentam que isso seria ingerência do estado nos esportes, diríamos: as chances de um sistema auto-regulado foram dadas e não aproveitadas. Passamos da hora de ver mudanças. Ao mesmo tempo, isso não depende apenas do governo federal, envolve também o Poder Legislativo. Estamos torcendo para que o bom senso seja a tônica e para que o Brasil ganhe a sua agência reguladora de esportes.
O que poderá ocorrer? Em um primeiro momento, uma possível queda de braço entre o Executivo e o Legislativo; no segundo momento, alguma alternativa será aprovada. Em nossa opinião, a agência reguladora seria uma boa iniciativa, não apenas para o futebol, mas para todos os esportes, de maneira mais ampla. Àqueles que argumentam que isso seria ingerência do estado nos esportes, diríamos: as chances de um sistema auto-regulado foram dadas e não aproveitadas. Passamos da hora de ver mudanças. Ao mesmo tempo, isso não depende apenas do governo federal, envolve também o Poder Legislativo. Estamos torcendo para que o bom senso seja a tônica e para que o Brasil ganhe a sua agência reguladora de esportes.
Voltando ao anúncio da CBF comentado no início deste post, todos os esforços destinados a darem maior seriedade à gestão do futebol deve ser enaltecidos, mas, por que temos a estranha impressão de que a medida não parece ser para fazer valer?
Bola Pensante
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