Crédito: Stuart Miles |
1) O calendário desses torneios ocupa 25% do ano e responde por 15% da arrecadação dos grandes times; ou seja, a receita não seria compatível com o tempo empregado.
2) O calendário cria o desemprego em 15 mil famílias por todo o Brasil, ao final dos jogos.
3) A média de público nos jogos é inferior às de países como Vietnã, Uzbequistão e Israel.
4) A receita das Federações cresceu 25% de 2012 para 2013. Os clubes e arenas acumulam déficits.
5) As Federações têm maioria dos votos na CBF, o que não seria democrático.
A pequena, porém robusta lista anterior não sugere que existe algo muito errado na atuação das Federações? Algo que tem a ver com eficácia (ou falta dela).
Com base nessa lista, cabem algumas perguntas:
Com base nessa lista, cabem algumas perguntas:
1) Por que insistir em calendários que não são bons e criam desemprego? Isso não parece razoável. Qual é a dificuldade em montar um calendário melhor e que, de quebra, seja socialmente bem mais responsável? Não pode ser por falta de dinheiro ou de pessoal da CBF e suas Federadas, que têm recursos para fazer um trabalho substancialmente melhor.
2) Por que os clubes e arenas estão sendo prejudicados? Certamente as novas arenas da Copa do Mundo têm gastos mais elevados, mas isso não justifica manter torneios deficitários para quem faz a maior parte do trabalho. Soluções necessitam ser buscadas.
3) Por que a presença do público é tão pífia? Essa constatação é parte do problema de prejuízo dos clubes e arenas, acima citado. A outra parte tem a ver com a qualidade do futebol, especialmente de times menores. Novamente, soluções precisam ser criadas.
Sobre a democracia, as críticas também são muito pertinentes, por que a governança do sistema CBF/Federações/Clubes tem problemas (no mínimo, de falta de transparência), mas fiquemos com as três primeiras.
3) Por que a presença do público é tão pífia? Essa constatação é parte do problema de prejuízo dos clubes e arenas, acima citado. A outra parte tem a ver com a qualidade do futebol, especialmente de times menores. Novamente, soluções precisam ser criadas.
Sobre a democracia, as críticas também são muito pertinentes, por que a governança do sistema CBF/Federações/Clubes tem problemas (no mínimo, de falta de transparência), mas fiquemos com as três primeiras.
Bola Pensante
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