Crédito: Phonlatuch |
Futebol é um esporte coletivo, mas um jogador diferenciado, ou melhor dizendo, um craque, pode fazer enorme diferença, de maneira que se identifiquem duas condições para uma dada equipe: sem o craque e com o craque.
O primeiro exemplo a ser dado é o de Lionel Messi. De acordo com um levantamento da Folha de São Paulo, nos últimos 10 anos, Lionel Messi, o craque portenho, foi responsável direto por 589, ou seja, 40,7% dos 1.449 gols marcados pelo Barcelona. Na temporada de 2011-2012, o percentual se elevou a 57,9%.
Na era Dunga II, Neymar é o Messi da Seleção Brasileira, conforme atestam os números das duas tabelas abaixo:
ERA DUNGA II - JOGOS, RESULTADOS E AUTORES DE GOLS
ERA DUNGA II - GOLS POR ATLETA
Conforme se constata, Neymar é responsável por 45% dos gols feitos, pouco menos da metade. Sem falar em assistências.
Consideremos agora apenas o jogo Brasil 2 x 1 Peru, da primeira tabela anterior, pela Copa América, em curso. Foi um sufoco e o Brasil conseguiu seu segundo gol, após assistência de Neymar para Douglas Costa, nos descontos do segundo tempo. A Seleção, sem Neymar, não convenceu.
Mesmo assim, não gostamos da expressão Neymar e mais 10, por que ela cristaliza da dependência da presença do jogador. No Barcelona, por exemplo, não se fala em Messi e mais 10, em que pese o grande peso do jogador nas vitórias desse grande time. Há, sim, que lembrar que para vencer uma Copa de alto nível, uma andorinha não faz verão. Dificilmente.
E há que cobrar de Dunga e dos jogadores superação, não se contentando os torcedores e os profissionais de mídia com o pouco que está sendo mostrado em campo.
E há que cobrar de Dunga e dos jogadores superação, não se contentando os torcedores e os profissionais de mídia com o pouco que está sendo mostrado em campo.
Bola Pensante
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