Crédito: samuiblue |
O Cruzeiro está na posição 12 do Brasileirão 2015, após 14 rodadas, e com aproveitamento de 40,5%. Muito pouco para quem foi bicampeão nos últimos dois anos, com aproveitamento de 70,2% no torneio de 2015. O que está havendo? A nosso ver, a resposta à pergunta do título deste post é simples: alguns atletas não têm a qualidade requerida pela grandeza do Clube. O desmonte do time bicampeão não foi seguido de um remonte à altura. Simples assim.
Em nossa opinião, a diretoria do Cruzeiro não trabalhou da maneira planejada e organizada como fez nestes últimos dois anos, quando tinha um diretor de futebol focado em procurar bons jogadores, Alexandre Mattos, ora no Palmeiras. Neste ano de 2015, a diretoria do Clube agregou vários atletas que não corresponderam, alguns dos quais já até deixaram o Cruzeiro.
A saída do técnico Marcelo Oliveira e seus sucesso no Palmeiras, que se avizinha do G4, demonstra que o problema não era o talento do comandante do time, mas os demais talentos. Mesmo assim, a Raposa tem Vanderlei Luxemburgo, que consideramos um dos melhores técnicos do País. Ocorre que ele não pode fazer milagres; em algum momento, o talento total disponível bate em um teto. A construção de um time vencedor esbarra nas limitações do ser humano.
O mais constrangedor para os dirigentes do Cruzeiro - mais ainda do que as más contratações feitas -, foram os vários anúncios de negociações de atletas que não se confirmaram como vencedoras, afinal de contas, frustrando os torcedores. É preciso entender o que a torcida quer: ela não quer atletas caros, mas talentos que resolvam. Nem sempre uma coisa está associada à outra.
Neste ponto do Brasileirão 2015, que ora se encontra prestes a entrar em sua rodada 15, perguntamos: a qualidade chegará ainda este ano, a tempo de deixar o time no G4? A torcida, definitivamente, não está feliz. Não poderia ser diferente.
Bola Pensante
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