Crédito: Feelart |
A rodada 18 do Brasileirão, os árbitros de vários jogos fizeram protestos em campo, especialmente no dia 12 de agosto, quarta-feira: ficaram parados no meio do campo durante um minuto, além de entrarem em campo com uma tarja negra no braço. Eles se manifestaram contra o veto da presidente Dilma Roussef ao artigo da Lei 13.155 (4/8/2015), que criou o Profut; segundo tal artigo, a categoria teria direito a receber 0,5% do valor referente ao direito de arena.
Sobre o direito de arena, explica-se: ele é pago ao atleta já que sua imagem é veiculada em transmissões de jogos; por lei, os clubes devem repassar aos sindicatos dos jogadores 5% do que recebem de direito de TV, sendo depois o valor redirecionado aos atletas. De acordo com Marco Antônio Martins, presidente da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (Anaf), o árbitro tem sua imagem exposta em todos os jogos, daí emerge o fundamento da manifestação.
A CBF se posicionou contra a manifestação. Já Paulo Schimitt, procurador do STJD, afirmou que se houve atraso proposital em função dos protestos, o ato é passível de punição; a ideia não seria inibir ou ameaçar, mas disciplinar. Ao mesmo tempo, segundo informa a Folha de São Paulo, quase todos os árbitros da série A da quarta-feira relataram nas súmulas o protesto, afirmando que não houve atrasos. Em tempo, o Bom Senso Futebol Clube apoia os protestos.
Em função das manifestações políticas previstas no dia 16 de agosto, domingo, contra o governo, os árbitros decidiram não fazer novas manifestações, a fim de que não se faça confusão sobre o seu movimento.
Qual é a nossa opinião? Ela se divide em duas partes:
1) Os árbitros têm, sim, o direito de protestar e de reinvidicar, já que, de fato, eles integram as imagens dos jogos de futebol.
2) Independentemente disso, a arbitragem nacional precisa melhorar muito. As imagens que os brasileiros têm visto, frequentemente, não são das melhores.
Bola Pensante
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