Segundo informou matéria da Folha de São Paulo, os senadores integrantes da CPI do futebol quebraram, nesta quinta-feira (20), o sigilo bancário e fiscal do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, bem como do empresário Wagner Abrahão, parceiro de longa data da Confederação. A aprovação da medida foi unânime e, além do presidente da CPI, senador Romário (PSB), votaram Davi Alcolumbre (DEM), Zezé Perrela (PDT), Paulo Bauer (PSDB) , Wellington Fagundes (PR) e Helio José (PSD). O relator Romero Jucá, relator da Comissão, não votou, tendo se retirado para participar de outra reunião.
No mês de abril deste ano, segundo informação da Folha de São Paulo, Del Nero teria comprado de Abrahão uma cobertura triplex com área superior a 300 metros quadrados, na Barra da Tijuca (RJ), por R$ 5,2 milhões. No acordo, o presidente da CBF e seu filho teriam repassado ao empresário outra cobertura no prédio, de menor valor, da ordem de R$ 4 milhões. A negociação necessita ser esclarecida em relação à diferença entre os dois valores citados e a outros detalhes de sua operacionalização.
Com vários negócios, Wagner Abrahão é proprietário do Grupo Águia, responsável por todas as viagens da Seleção Brasileira e dos clubes que disputam as séries B, C e D do Brasileirão. Ele já foi investigado por uma CPI do futebol em 2001, que verificou que não havia a notas fiscais relativas à compra de passagens. Abrahão também teria sido beneficiado por um contrato da CBF com um dos patrocinadores da Seleção. Segundo a Folha de São Paulo, quatro empresas do empresário foram indicadas pela Confederação para receber o dinheiro do contrato com a TAM, que desembolsava US$ 7 milhões/ano; após a divulgação da matéria, a TAM rompeu o contrato.
Bola Pensante
Com vários negócios, Wagner Abrahão é proprietário do Grupo Águia, responsável por todas as viagens da Seleção Brasileira e dos clubes que disputam as séries B, C e D do Brasileirão. Ele já foi investigado por uma CPI do futebol em 2001, que verificou que não havia a notas fiscais relativas à compra de passagens. Abrahão também teria sido beneficiado por um contrato da CBF com um dos patrocinadores da Seleção. Segundo a Folha de São Paulo, quatro empresas do empresário foram indicadas pela Confederação para receber o dinheiro do contrato com a TAM, que desembolsava US$ 7 milhões/ano; após a divulgação da matéria, a TAM rompeu o contrato.
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