Este foi, definitivamente, um ano diferente para a CBF. Na esteira dos escândalos de corrupção da Fifa, à qual se subordina, a Confederação nunca se encontrou sob tantos questionamentos. Neste exato momento, um Manifesto por uma nova CBF está em curso na internet, no endereço:
São tempos realmente diferentes. José Maria Marin, ex-presidente da CBF (e ex-vice-presidente), está preso nos EUA, em seu apartamento de luxo na cidade de New York, na Trump Tower, após ser preso e extraditado pela Suíça. Marco Polo Del Nero, presidente licenciado, por seu turno, foi indiciado por corrupção nos EUA e sequer pode deixar o Brasil, em função do risco de prisão. Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, também foi indiciado e é investigado.
Ao mesmo tempo, o velho modo de ser resiste - e por enquanto, com sucesso - à chegada dos novos tempos. No dia 16 de dezembro, quarta-feira, o presidente da Federação Paraense de Futebol, Antônio Carlos Nunes, 77, foi eleito vice-presidente da CBF, em substituição a Marin. A eleição foi realizada com base na decisão da desembargadora Cláudia Pires, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que permitiu a realização do pleito, em contraposição à visão do juiz Mário Cunha Olinto Filho, da 2a Vara Cível da Barra da Tijuca. Leia mais aqui sobre a decisão prévia do magistrado, cuja liminar foi cassada.
Nunes, coronel da reserva da Polícia Militar do Pará, teve acachapantes 44 votos da Assembleia Geral da CBF. Três dirigentes do futebol nacional votaram contra, outros três em branco e outros três abriram mão do voto. A eleição tem sido considerada uma manobra de Marco Polo Del Nero, presidente licenciado da Confederação, para evitar a futura posse de Delfim de Pádua Peixoto, 74, presidente da Federação Catarinense de Futebol. Nada garante futuras querelas judiciais ao redor dessa eleição. O mais surpreendente é que os clubes de futebol nacional poderiam não ter votado em Nunes, pois tinham maioria; assim, percebe-se que as mudanças não são simples ou fáceis.
Ao mesmo tempo, o velho modo de ser resiste - e por enquanto, com sucesso - à chegada dos novos tempos. No dia 16 de dezembro, quarta-feira, o presidente da Federação Paraense de Futebol, Antônio Carlos Nunes, 77, foi eleito vice-presidente da CBF, em substituição a Marin. A eleição foi realizada com base na decisão da desembargadora Cláudia Pires, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que permitiu a realização do pleito, em contraposição à visão do juiz Mário Cunha Olinto Filho, da 2a Vara Cível da Barra da Tijuca. Leia mais aqui sobre a decisão prévia do magistrado, cuja liminar foi cassada.
Nunes, coronel da reserva da Polícia Militar do Pará, teve acachapantes 44 votos da Assembleia Geral da CBF. Três dirigentes do futebol nacional votaram contra, outros três em branco e outros três abriram mão do voto. A eleição tem sido considerada uma manobra de Marco Polo Del Nero, presidente licenciado da Confederação, para evitar a futura posse de Delfim de Pádua Peixoto, 74, presidente da Federação Catarinense de Futebol. Nada garante futuras querelas judiciais ao redor dessa eleição. O mais surpreendente é que os clubes de futebol nacional poderiam não ter votado em Nunes, pois tinham maioria; assim, percebe-se que as mudanças não são simples ou fáceis.
Mesmo assim, este foi um ano difícil para a CBF, que nunca esteve tão pressionada por mudanças. E a nosso ver, as pressões crescerão e mudanças precisarão ocorrer. Questão de tempo. A dúvida é: quanto tempo? Infelizmente, pode demorar e não é possível prever prazos.
Bola Pensante
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