Na sexta-feira (4), Marco Polo Del Nero, presidente licenciado da CBF, segundo informa a Folha de São Paulo, passou a trabalhar em prol de uma costura política, visando barrar a posse de Delfim Peixoto, presidente da Federação Catarinense de Futebol. De acordo com o estatuto da CBF, Peixoto, o vice-presidente mais idoso da Confederação, seria o primeiro na linha sucessória.
No início da tarde da sexta-feria, Del Nero teria convencido a maioria dos presidentes de federações a votarem na eleição de um novo vice-presidente representante da Região Sudeste, para reposição da vaga que foi de José Maria Marin, preso na Suiça e extraditado para os EUA. O candidato de Del Nero é o presidente da Federação Paraense de Futebol, Antônio Carlos Nunes, que concorrerá na eleição do dia 16 de dezembro.
No início da tarde da sexta-feria, Del Nero teria convencido a maioria dos presidentes de federações a votarem na eleição de um novo vice-presidente representante da Região Sudeste, para reposição da vaga que foi de José Maria Marin, preso na Suiça e extraditado para os EUA. O candidato de Del Nero é o presidente da Federação Paraense de Futebol, Antônio Carlos Nunes, que concorrerá na eleição do dia 16 de dezembro.
O pleito citado seria, portanto, a brecha encontrada por Del Nero para inviabilizar a posse de Delfim Peixoto, que tem tido posicionamentos mais conectados aos novos tempos: por exemplo, ele apoia a criação da Primeira Liga. Peixoto é desafeto aberto do presidente licenciado. Sobre a eleição per se, ela teria sido a primeira decisão do deputado federal Marcus Vicente (PP), nomeado na quinta-feira (3) por Del Nero para ficar no comando da CBF durante sua licença.
Ocorre que a eleição agendada para o dia 16 de dezembro tem uma peculiaridade: dela participarão 40 clubes, ou seja, 20 da série A e vinte da série B. Os clubes são majoritários diante das federações estaduais, 27. Isso significa que se os clubes quiserem, e se os patrocinadores da CBF pressionarem fortemente, uma revolução poderá ser feita na Confederação. Depende apenas deles. O que vem acontecendo é grave: três dirigentes do futebol nacional, José Maria Marin, Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero indiciados pelo Judiciário dos EUA. Isso não é razoável.
Bola Pensante
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