sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Fifa concede coletiva à imprensa para falar de reformas

Na quinta-feira (3), a Fifa concedeu uma entrevista coletiva à imprensa, para discorrer sobre as reformas em seu estatuto, aprovadas pelo Comitê Executivo da Federação. Diante das prisões de Juan Ángel Napout, presidente da Conmebol, e de Alfredo Hawit, presidente da Concacaf, os integrantes da Fifa presentes à entrevista tiveran que responder a perguntas contundentes sobre corrupção.



O atual presidente, Issa Hayatou, por exemplo, foi inquirido se seria corrupto; ele é acusado de ter recebido dinheiro para votar no Qatar como sede da Copa de 2022. Hayatou respondeu que se fosse corrupto, não estaria onde está e que nunca recebeu dinheiro para votar. E afirmou que a Fifa não é corrupta, sendo que alguns membros tiveram comportamento negativo. Outros presentes também foram questionados.

Em que pesem as palavras do presidente, a Fifa precisará mudar em profundidade sua governança. Investigações envolvendo executivos como Joseph Blatter, presidente licenciado da Federação, Michel Platini, presidente licenciado da Uefa, Ángel Napout, presidente da Conmebol, e Alfredo Hawit, presidente da Concacaf, sem falar nos demais indiciados e presos, como José Maria Marin, ex-presidente da CBF, indicam que os problemas de governança são sérios.

Bola Pensante

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