Com o fim dos torneios nacionais e o início das férias de janeiro e fevereiro, começam a movimentação e as especulações do chamado mercado da bola: quem entra, quem sai, quem é comprado, vendido, emprestado, demitido. O momento é importante, por que os clubes que não se reforçarem, terão dificuldades para disputar torneios com maior fôlego, como o Campeonato Brasileiro, por exemplo.
A novidade é que muitos clubes têm aderido ao Profut - Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut) - previsto no âmbito da Lei 13.155/2015, de 4 de agosto de 2015. O novo marco legal cria uma série de obrigações para os clubes que a ele aderirem, tanto em termos de governança corporativa, quanto de responsabilidade financeira. Portanto, novos reforços precisarão ser considerados em termos de suas consequências para as finanças dos clubes que aderirem ao Profut.
A nosso ver, a médio e longo prazos, a saúde econômico-financeira dos clubes tende a melhorar. Entre outras determinações da Lei, destacamos, inicialmente, que os clubes terão que instituir conselhos fiscais, o que é um grande avanço em sua governança. Além disso, terão que cumprir contratos e regular pagamento dos encargos relativos a todos os profissionais contratados, abrangendo salários, FGTS, contribuições previdenciárias e outras. Adicionalmente, o estatuto social deverá prever afastamento imediato e inegibilidade mínima de cinco anos do administrador que praticar ato de gestão irregular e temerária.
Naturalmente, os clubes terão que continuar convivendo com dificuldades econômicas e administradas herdadas do passado, a concorrência econômica praticamente impossível de ser enfrentada do futebol chinês, asiático e europeu e, no caso do Brasil, com um sistema de governança do futebol ultrapassado e ao qual a CBF se agarra, sem entender que é preciso mudar . Mas será que o problema é realmente a CBF? Será que os clubes e seus dirigentes estão preparados para uma realidade em que eles são os verdadeiros protagonistas? Não é o que parece.
Bola Pensante
A novidade é que muitos clubes têm aderido ao Profut - Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut) - previsto no âmbito da Lei 13.155/2015, de 4 de agosto de 2015. O novo marco legal cria uma série de obrigações para os clubes que a ele aderirem, tanto em termos de governança corporativa, quanto de responsabilidade financeira. Portanto, novos reforços precisarão ser considerados em termos de suas consequências para as finanças dos clubes que aderirem ao Profut.
A nosso ver, a médio e longo prazos, a saúde econômico-financeira dos clubes tende a melhorar. Entre outras determinações da Lei, destacamos, inicialmente, que os clubes terão que instituir conselhos fiscais, o que é um grande avanço em sua governança. Além disso, terão que cumprir contratos e regular pagamento dos encargos relativos a todos os profissionais contratados, abrangendo salários, FGTS, contribuições previdenciárias e outras. Adicionalmente, o estatuto social deverá prever afastamento imediato e inegibilidade mínima de cinco anos do administrador que praticar ato de gestão irregular e temerária.
Naturalmente, os clubes terão que continuar convivendo com dificuldades econômicas e administradas herdadas do passado, a concorrência econômica praticamente impossível de ser enfrentada do futebol chinês, asiático e europeu e, no caso do Brasil, com um sistema de governança do futebol ultrapassado e ao qual a CBF se agarra, sem entender que é preciso mudar . Mas será que o problema é realmente a CBF? Será que os clubes e seus dirigentes estão preparados para uma realidade em que eles são os verdadeiros protagonistas? Não é o que parece.
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